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Ficção Científica
O modelo de ficção científica explora futuros alternativos, avanços tecnológicos e sociedades transformadas pela ciência. Pode abordar viagens espaciais, inteligência artificial, universos paralelos e dilemas éticos. Esse gênero combina imaginação e especulação científica para refletir sobre o impacto da tecnologia na humanidade e os desafios do futuro.

Luciano De Samósata

A figura citada no título acima nasceu na Síria em 125 d.C. e morreu em 181 d.C.

Foi escritor, filósofo, poeta, dentre outras atividades.

Mas, o que devemos a ele? 

Devemos a ficção científica. Isso mesmo!

Buck Rogers, Flash Gordon, Rosa (personagem de ficção científica brasileira de Lady Sybylla) entre outros, têm uma raiz nesse camarada.

Ele escreveu entre os anos de 160 e 180 o que os historiadores chamam de proto-ficção científica.

Uma guerra na Lua entre o povo da Lua e o povo do Sol, chama-se A História Verdadeira e se encontra nas principais livrarias virtuais.

E daí?

A Ficção Científica Em Quadrinhos, Livros, TV e Cinema

Acho difícil os cientistas (Neil deGrasse Tyson, Ronaldo Rogério de Freitas Mourão e Marcelo Gleiser) que não tenham começado com uma boa história em quadrinhos de ficção científica como as citadas anteriormente, além de Superman, Quarteto Fantástico, entre tantas outras que invadiram as prateleiras das bancas de jornais por dezenas de anos.

Tive o privilégio de ter em mãos essas peças da literatura e tenho o gosto pela ciência, principalmente a astronomia por causa delas.

Autores e livros de ficção científica se proliferavam, Jules Gabriel Verne - Júlio Verne (Vinte Mil Léguas Submarinas e Viagem ao Centro da Terra), Ray Bradbury (Crônicas Marcianas); cito centenas de autores e obras que já li e reli.

Obras de qualidade que permanecem.

Mas o que firmou mesmo, pra mim, o gosto pela ficção científica foi Eugene Wesley Roddenberry, o Gene Roddenberry, criador de Jornada nas Estrelas (Star Trek). De 1966 a 1969, essa série de televisão abarcou uma legião de fãs e apostou num futuro onde as divisões políticas, religiosas e sociais já estavam superadas. A tecnologia nos levava a conhecer outros mundos e formas de vida e de pensar diferentes dos nossos.

Outras séries também se destacaram como Túnel do Tempo, Terra de Gigantes, Nacional Kid. 

Esse último foi antigo, heim!

Então veio o grande lançamento de todos!

Eu, em 1977, aos onze anos de idade, assistia Star Wars. A saga interestelar que mudaria toda a história do cinema e daria vida (quase biológica, hehehehehe) aos grandes personagens da ficção científica.

George Lucas produziu os personagens, tanto herois como vilões, mais amados desse lado da galáxia.

Um exército de fãs pelo mundo inteiro, conferências internacionais sobre ciência e tecnologia, estudos reais que estavam sendo feitos em universidades sobre as questões do universo e possibilidades das viagens interestelares saíram dos laboratórios e ganharam conhecimento do público leigo.

Um pouco mais à frente, 1980, Carl Sagan lançava a série Cosmos, que dava a definitiva popularização da ciência como algo possível de ser entendido e apreciado. 

Robôs

Não vou entrar em detalhes sobre o que existe no mundo dos robôs, apenas dar uma pincelada nos itens do subtítulo.

Não é de hoje que o ser humano pensa em um jeito de desempenhar certas tarefas com o uso de uma “extensão” corporal. Tarefas do cotidiano como limpar a casa, lavar roupa ou mesmo cozinhar, são objetos desses estudos.

Mas tudo de uma forma bem lenta. 

Essa realidade se tornou possível no romance de Isaac Asimov, Eu Robô, de 1950 e transformado em filme, em 2004.

O primeiro robô construído, 1938, antes de “Eu Robô”, ficou conhecido como Elektro, tinha 2 metros de altura, 120 quilos e fazia algumas coisas como contar nos dedos, fumar e andar.

Hoje, robôs “tomaram conta” da linha de produção de automóveis, são usados para desarmar bombas e tem até, acredite, robô pizzaiolo.

Saindo dessa fase de robôs que, em muitos casos, são máquinas pré-programadas e só executam um processo determinado: soldar a carroceria de um carro, entramos nos ciborgues.

Ciborgues

São estruturas híbridas: organismo vivo e estruturas eletro-eletrônicas.

Termo cunhado em 1960 por Manfred E. Clynes e Nathan S. Kline.

No alvorecer da corrida espacial essa possibilidade foi levantada para que pudéssemos ter um super-homem.

A união homem-máquina. Já vimos isso em muitos filmes de ficção científica, tais como os Cylons em Gallatica, o Exterminador do Futuro.

Em função da medicina: braços e pernas implantados em amputados e que obedecem a comandos vindos do cérebro de seus usuários e que os permitem uma qualidade de vida melhor, implantes que permitem pessoas a ouvir pela primeira vez ou a recuperar, pelo menos em parte, sua audição. 

Um soldado estadunidense hoje equivale a sessenta, isso mesmo, sessenta soldados da Primeira Guerra Mundial graças a essa estrutura de ciborgues. 

Pilotos de combate, possuem em seus aviões, verdadeiros ciborgues que analisam toda a área do combate e, em alguns casos, revidando por conta própria uma agressão ou desferindo um ataque automático porque identificou uma possibilidade de ataque do inimigo. Isso tudo sem a interferência do piloto. E chegamos ao item final: Inteligência Artificial.

I.A. - Inteligência Artificial

Não é tão simples falar sobre esse tema porque, não são muitas as questões envolvidas, mas são complexas: o que é artificial e o que é inteligência.

O artificial é o conceito mais fácil: o que o homem pode produzir.

A inteligência envolve consciência, identidade e mente.

Basicamente a I.A. trabalha com redes neurais artificiais que simulam, pelo menos em parte, a estrutura de um sistema neural biológico.

Por exemplo: “Por exemplo, uma rede neural para o reconhecimento de escrita manual é definida por um conjunto de neurônios de entrada que podem ser ativados pelos pixels de uma imagem de entrada. Os dados adquiridos por essa ativação dos neurônios são então repassados​​, ponderados e transformados por uma função determinada pelo designer da rede, a outros neurônios. Este processo é repetido até que, finalmente, um neurônio de saída é ativado. Isso determina que caractere foi lido.

Assim como outros métodos de aprendizado de máquina, sistemas que aprendem a partir dos dados, redes neurais têm sido usadas para resolver uma grande variedade de tarefas que são difíceis de resolver utilizando programação baseada em regras comuns, incluindo visão computacional e reconhecimento de voz.”

Notem que para descrever um processo simples, a leitura de uma letra, é um tanto desgastante.

Isso sem contar os inúmeros tipos de redes neurais que existem.

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